XVIº Mercado Quinhentista de Machico – 2, 3 e 4 de junho de 2023
Colóquio – 6 de maio de 2023
Tema- “Tristão das Damas“
XVIº Mercado Quinhentista de Machico – 2, 3 e 4 de junho de 2023
Colóquio – 6 de maio de 2023
Tema- “Tristão das Damas“
Depois do “espesso negrume”, que assolou as nossas vidas nos últimos dois anos, é tempo de avançar e de acreditar que, juntos, e tal como a fénix do brasão de armas de Tristão Vaz Teixeira, primeiro Capitão do Donatário de Machico, é hora de renascer. Neste sentido, estamos em crer que a XVª edição do Mercado Quinhentista de Machico, organizado pela Escola Básica e Secundária de Machico em colaboração com o Município de Machico, poderá ter condições para acontecer a 3, 4 e 5 de junho de 2022.
Como forma de contextualizar a temática deste evento, a Escola Básica e Secundária de Machico, em parceria com o Município local, vai realizar no dia 7 de maio, no Auditório do Fórum Machico a XIV edição do colóquio do Mercado Quinhentista subordinado ao tema “Água, sangue da terra”.
Será sobre a importância da água enquanto elemento presente no quotidiano ao longo dos tempos, essencial ao desenvolvimento da vida, das atividades económicas, das dinâmicas sociais e da subsistência humana, na sua dimensão física e espiritual, que vários especialistas irão refletir, salientando-se, ainda, a premência da preservação deste recurso natural na sustentabilidade do amanhã.
O colóquio terá dois convidados do exterior, Ana Catarina Garcia, investigadora do CHAM – Centro de Humanidades da Universidade Nova de Lisboa, e Pedro Inácio do Museu da Água da EPAL. Em termos de oradores regionais estarão presentes, Amilcar Gonçalves (ARM); Raimundo Quintal (IGOT- Universidade de Lisboa); Rocha da Silva (ex-diretor Regional das Florestas); Manuel Ramos (Pároco de Machico); Luísa Gouveia (Guia intérprete); Manuel Menezes Franco (EBSM).
As inscrições estarão disponíveis neste espaço e nas redes sociais, através de um formulário google a partir do dia 5 de abril.
Depois do “espesso negrume”, que assolou as nossas vidas nos últimos dois anos, é tempo de avançar e de acreditar que, juntos, e tal como a fénix do brasão de armas de Tristão Vaz Teixeira, primeiro Capitão do Donatário de Machico, é hora de renascer. Neste sentido, é nossa convicção que a XVª edição do Mercado Quinhentista de Machico, organizado pela Escola Básica e Secundária de Machico em colaboração com o Município de Machico, poderá ter condições para acontecer no início de junho de 2022.
O regresso aos três dias de recriação das vivências coletivas do período quinhentista na mui nobre villa de Machiquo terá como temática a “Água”, evidenciando-se não só a importância deste recurso na origem da vida, nomeadamente na génese da Ilha enquanto território português, mas também na sua condição de elemento de “purga”, que revigora e permite continuar.
Nos relatos da chegada dos primeiros povoadores à Ilha, em 1419, encontram-se referências à existência de vigorosas ribeiras de “mui boas águas”, fator que se revelaria determinante para o povoamento da ilha, transformado em porto de escala obrigatória para a chamada “aguada” (abastecimento de água fresca) das caravelas e naus portuguesas da Carreira da Índia.
Será sobre a importância da água, enquanto elemento presente no quotidiano ao longo dos tempos, essencial ao desenvolvimento da vida, das atividades económicas, das dinâmicas sociais e da subsistência humana, na sua dimensão física e espiritual, que nos iremos debruçar na próxima edição, salientando-se, ainda, a premência da preservação deste recurso natural na sustentabilidade do amanhã.
“Água, sangue da terra”, tema da XVª edição do Mercado Quinhentista, será o ponto de partida para mais uma viagem sensorial pela história da primeira capitania do Reino, Machico.
Gentis Damas e Nobres Cavaleiros,
2021 continua a não permitir as mercancias, os manjares e os grandes folguedos que tão bem caracterizam o Mercado Quinhentista e que tanto têm atraído participantes e visitantes a Machico. Ainda assim, o projeto Mercado Quinhentista da Escola Básica e Secundária de Machico em colaboração com a Câmara Municipal quer manter viva a sua natureza pedagógica e, nesse sentido, está a projetar algumas atividades sob o tema “Machiquo, villa quinhentista”.
De forma a lembrar esta data tão especial para todos nós, iremos realizar nos dias 5 e 6 de junho, entre as 15h00 e as 20h00 na baixa de Machico três exposições: 1 – No Solar do Ribeirinho estará patente a exposição “Navegadores Quinhentistas” que consiste na pintura de retratos em tamanho real de 11 dos mais importantes navegadores portugueses do século XV e que foi realizada pelos alunos de Artes da Escola Básica e Secundária de Machico; 2 . No Forte de Nossa Senhora do Amparo teremos a exposição “Instrumentos de Tortura”, que nos mostra um conjunto de instrumentos e métodos de tortura que foram utlizados em Portugal e no resto dos países da Europa durante séculos. Ao longo da exposição podem ser encontradas várias réplicas utilizadas na punição de suspeitos, acusados e condenados elucidativas dos horrores cometidos; 3. Na entrada do auditório do Fórum Machico os visitantes terão oportunidade de conhecer melhor quem foram Gonçalves Zarco, Tristão Vaz e Bartolomeu Perestrelo através da exposição “Herdeiros dos Capitães do Donatário”. Com recurso a documentos, réplicas de objetos da época, trajes e pinturas queremos dar a conhecer quem foram os homens que lideraram o processo de povoamento destas ilhas atlânticas.
Todas as exposições terão a presença do multifacetado e animado grupo de teatro madeirense Bolo do Caco que guiarão e acompanharão os visitantes nestas viagens pela História.
Teremos também neste fim de semana no Solar do Ribeirinho dois espetáculos diários de música e teatro, às 16h00 e às 19h00, protagonizados pelos grupos continentais Albaluna e Boca de Cão. Os Albaluna são uma banda de Torres Vedras já com vários álbuns, fundada em 2010 e constituída por seis músicos. O grupo dedica-se à pesquisa musical, histórica e cultural e à criação de composições maioritariamente originais e enormemente inspiradas pelo espectro cultural que une os povos em torno do Mar Mediterrâneo e as três culturas que definem a herança cultural ibérica. Utilizando tanto instrumentos ancestrais de várias partes do mundo como também outros contemporâneos, os Albaluna apresentam um espetáculo enérgico e repleto de aromas musicais diversos, abraçando géneros tão distintos como world music, rock e metal progressivo, folk e fusão.
De Espinho vem o grupo de teatro de rua e formas animadas, Boca de Cão. Pretende dar vida à imaginação e surge do amor às artes plásticas e ao teatro de rua, iniciando o seu percurso com o espetáculo de marionetas humanas “Agostinho e Felicidade” em 2013. Da vontade de continuar a apresentar criações específicas para a rua e de desenvolver um universo próprio de fusão da estética tradicional com a contemporaneidade, Hugo Ribeiro e Muni Joana Domingos fundam a companhia em 2015. Nesta segunda visita a Machico trazem-nos a peça de teatro Toque de Caixa, um espetáculo para todas as idades com cerca de 25 minutos de duração.
Destacar, por fim, que as atividades são de entrada livre e número limitado de pessoas de acordo com as regras emanadas pelo Governo Regional e as autoridades de saúde e que os espetáculos serão também transmitidos online na página do Mercado Quinhentista.
Está assim lançado o convite para nos dias 6 e 7 de junho reunir a família e vir até Machico, a Terra Primeira.